29 de out. de 2009

Dica de Filme: "Milk", a Voz da Igualdade.


Este filme conta a historia real do primeiro norte americano, assumidamente gay, eleito para um importante cargo público nos Estados Unidos.

Harvey Milk nasceu em Nova York, era filho de Minerva e William, um casal de imigrante, vindos da Rússia.
Aos quarenta anos ele se mudou para São Francisco, junto com seu companheiro, sua idéia era poder parar de se esconder e assumir sua orientação sexual.

Observando a forma como os homossexuais eram tratados, severamente castigados e inclusive espancados pela própria policia, passou a levantar a bandeira em defesa dos gays, posicionando-se e alegando que todas as pessoas devem ser respeitadas. Ele queria fazer de São Francisco um lugar seguro para todos. Foi quando ele decidiu concorrer para o cargo de Supervisor Distrital do distrito do Castro, em São Francisco.

As duas primeiras vezes que Milk disputou o pleito, ele perdeu. Mas em 1976 consagrou-se vitorioso. A eleição foi festejadas por todos os seus seguidores, fato que também motivou a aliança de pessoas ainda não integradas ao grupo.

Após assumir o cargo, Milk trabalhou muito em prol de seus ideais e construiu uma relação política muito forte com o prefeito George Moscone. Ele mostrou para o prefeito que com sua base muitos eleitores passariam a apoia-lo.

O problema foi Dan White, que também havia sido eleito para Supervisor Distrital. Ele não gostava de Milk por que sua ascensão acabava fazendo sombra aos seus projetos. Irritado com esta situação Dan White pegou uma arma e matou Harvey Milk e o prefeito George Moscone.

Neste dia mais de 30 mil pessoas com velas nas mãos foram as ruas para homenagear aquele homem que, pela sua luta, havia se tornado um ídolo e um exemplo a ser seguido ainda hoje.

Este ato é repetido todos os anos, onde muitas pessoas acendem velas para lembrar Harvey Milk. É uma forma de lembram das coisas boas que ele fez e também lembrar a coisa terrível que aconteceu com Harvey e do prefeito, George Mascone.

O trabalho de Harvey Milk até hoje repercute fazendo com que Em 25 de junho de 1996 o Conselho de Educação de São Francisco votou e aprovou a homenagem de conceder o nome de Harvey Milk a uma escola local. Hoje a Harvey Milk Academia de Direitos Civis é uma pequena escola pública de ensino fundamental localizada no coração do distrito de Castro. Dedicada a alcançar a excelência acadêmica, ensinando a tolerância e a não-violência, celebrando a diversidade, e construção de uma família forte com cidadãos ligados com a comunidade.

[ ... ]

Blogay Floripa X Grupo Entre Elas

O juiz já apitou, foi dada a largada para os treinos da a grande festa em comemoração ao aniversário do Grupo Entre Elas no próximo dia 28 de novembro. Ontem o Blogay Floripa reuniu seu time e treinou contra o Grupo das meninas para o dia 28, data em que o grupo comemora o seu terceiro aniversário. Como Blogay não poderia ficar de fora dessa, reuniu novamente seu time para disputar mais um torneio.

Você não pode ficar de fora dessa, monte seu time e se inscreva no site do Grupo, para a festa que terá muito pagode, gente bonita e um grande show das meninas em quadra. Não deixa de acessar o blog, toda semana nós informaremos os pontos de venda para os ingressos e novidades da festa.

Confira no Blogay em Foto todas as imagens do treino de ontem.
[ ... ]

28 de out. de 2009

Você já sofreu algum tipo de preconceito?

Hoje entrou no ar mais uma enquete do Blogay Floripa: Você já sofreu algum tipo de preconceito? Responda sim ou não e participe mandando um e-mail para blogayfloripa@gmail.com contando sua experiência que nós vamos discutir sobre o preconceito enfrentado pelos homossexuais até os dias de hoje.

Na enquete anterior,que terminou com 4 votos, nós perguntávamos qual a nota merecida pela Parada da Diversidade deste ano. Ganhou a última opção com a resposta 10.

Merecido porque a Parada desse ano estava demais.

Não deixe de participar da nossa enquete, juntos vamos lutar sempre contra a homofobia.
[ ... ]

27 de out. de 2009

Último dia para votar na enquete da Parada

Não perca tempo, hoje é o último dia para votar na Enquete: Que nota você dá para a Parada da Diversidade deste ano? Ao todo, até agora, foram computados 4 votos sendo que dois deles dão nota 10 para a Parada da Diversidade deste ano.

Semana passada, na enquete das siglas, foi perguntado: Qual a sigla que você se refere ao Público G? Com 7 votos a opção vencedora foi a sigla GLS, a mais comum e também adotada pelo Blogay para referir-se ao público.

Amanhã outra enquete entra no ar: "Você já sofreu algums tipo de preconceito? Com as respostas Sim ou Não, a pessoa vai poder também se comunicar com o Blogay, contando a experiência. Mande um e-mail para blogayfloripa@gmail.com e participe.

A enquete entra no ar amanhã a partir das 14 horas.    
[ ... ]

26 de out. de 2009

Artigo: A Psicoterapia e a Causa GLS

Por Paulo Bonança - Como uma reação frente ao preconceito social, no meio GLS esta se tornando comum, a prática de buscar um terapeuta sintonizado com as necessidades dos seus membros, sejam elas individuais ou grupais.

A busca de um profissional que aceite e acolha a orientação, a prática sexual e o objeto erótico-afetivo do cidadão (ã), GLS como uma expressão da capacidade afetiva dos seres humanos, ou uma expressão natural dos desejos, é fundamental para que ele não se encontre na difícil situação de ser discriminado por este profissional, ou seja, que reedite em seu trabalho o discurso homofóbico social.

Quando trago o tema da “psicoterapia” ou “terapia para gays”, não estou colocando em discussão a homossexualidade ou bissexualidade como causa de transtornos psicopatológicos, já que independente do objeto de desejo, qualquer pessoa poderá apresentar em um determinado momento de sua vida dificuldades em seus relacionamentos, com sua auto-estima, auto-imagem ou outros problemas emocionais e afetivos.

Nos Estados Unidos a APA (Associação Americana de Psicologia), divulgou uma lista com alguns critérios que devem ser observados pelo publico GLS no momento de buscar apoio psicológico. Devido às diferenças culturais, não sou a favor de nenhum tipo de tradução por mais bem intencionadas que sejam, mas enfim, abaixo seguem alguns itens, use seu próprio critério e assertividade.


Com respeito à figura do terapeuta a associação americana recomenda:

  • Que o psicólogo respeite e valorize como positivos os relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo.


  • Que o psicólogo seja consciente das dificuldades que os membros do grupo GLS enfrentam devido ao estigma social, a violência física e a homofobia, e que estas dificuldades podem colocar em risco o bem-estar e a saúde mental deles.




  • Que para o psicólogo, a orientação sexual de tipo homossexual ou bissexual não configura indicadores de enfermidade mental.



  • Que o psicólogo seja consciente de suas próprias dificuldades, limitações e preconceitos, e que esteja sempre alerta frente à possibilidade de atuar frente ao paciente.




  • Que a homofobia social é um fator relevante na auto-estima e na autopercepção do paciente, e podem afetar a forma com que ele chega a terapia, assim como o processo terapêutico



  • Que o conceito de casal e família do psicólogo seja amplo, e não restrito a duas pessoas de sexo oposto.




  • Que a revelação da orientação sexual pode vir a ter um impacto negativo na relação do individuo com sua família, compreendendo as possíveis dificuldades que podem surgir tanto para o individuo que informa quanto para os familiares.

Como saber se o psicólogo tem as características mencionadas anteriormente?

Em caso de necessitar apoio psicológico e não conhecer um profissional que trabalhe o homoerotismo de modo afirmativo, as ONG’s, revistas e jornais gays podem ser uma valiosa fonte de informação, assim como amigos que estão/estiveram em processo terapêutico também pode ser de boa valia.

Caso não tenha a quem perguntar, utilize os itens mencionados anteriormente, transforme-os em perguntas. Não tenha medo de perguntar, seja franco e honesto com você mesmo e com as suas necessidades e não aceite menos por parte do psicólogo.

Paulo Bonança,
Psicólogo e Sexólogo

Diplomado em Sexualidade Humana pela Universidade Diego Portales- Chile-
Autor da Tese “A AIDS entre os homossexuais; A confissão da soropositividade ao interior da família”.
Membro da SBRASH (Sociedade Brasileira de Estudos da Sexualidade Humana)


Para mais informações do Psicólogo acesse o site pessoal.
[ ... ]

22 de out. de 2009

Dica de Filme: Uma família bem diferente


Mais uma dica bem interessante, não somente para o público gay, ela é válida também para heterossexuais, casais e famílias. Uma família bem diferente sai do padrão de uma família comum, atrai pelas lições que são passadas durante o filme e diverte com as piadas no decorrer da história.

Eric e Sam, um casal homossexual, vivem em uma cidade americana. Apesar do relacionamento homossexual e do preconceito que ainda vivem, levam uma vida normal. Eric foi um jogador famoso de hóquei e se tornou um comentarista da rede CNHS americana. Bem sucedidos, com a vida estabilizada e sem filhos suas vidas viram de cabeça para baixo quando Sam recebe um comunicado que possui a guarda de um menino órfão, filho de uma parente que acaba de morrer.

Ao receber a notícia, Eric não aceita e contesta a Sam que por serem homossexuais eles não têm condições de criarem uma criança. Sem saída, Eric arruma o quarto para o novo integrante da família que está por vir. Scot, um menino esquisito e afeminado, chega á nova família e recebido com um quarto novo com decoração de hóquei, a grande paixão de Eric. Insatisfeito com aquilo, Scot se revela aos “pais” e “sai do armário”, transformando o quarto de hóquei num quarto de conto de fadas. Assustados com as atitudes do menino eles tentam buscar soluções e passatempos “normais” para o garoto: o hóquei.

Apesar de não ser seu esporte preferido, o menino acaba se adaptando e surpreende Eric. Essa relação se torna cada vez mais intima e sem perceber o menino conquista o coração do casal Eric e Sam que não conseguem mais viver sem o “filho” Scot.

Esse é um filme para ver com a família toda, sem essa de preconceito e discriminações. E o filme mostra bem isso, o que o público gay vive no dia a dia. Tiro como lição o amor incondicional que está acima de tudo. O amor de Eric e Sam pelo menino Scot emociona, vale a pena.

Gostou? Faça o donwload grátis do Filme Uma família bem diferente aqui

Navegue pela internet e leia aqui a sinopse do filme

[ ... ]

21 de out. de 2009

Artigo: O Pré-Conceito entre mulheres e futebol

Por Carol Gonzaga - O time feminino de futebol do Brasil foi o que restou para nos honrar a camisa amarela nas últimas Olimpíadas de Beijing, na China. O brasão cravado com as cinco estrelas brilhantemente conquistadas ao longo da história do futebol masculino parece agora reluzir nos peitos volumosos e bem torneados das garotas brasileiras. Ao time masculino, a glória e os pontos insuficientes para as semifinais, às meninas o descaso e o não reconhecimento dão lugar à medalha de prata, que emocionou o cidadão brasileiro, já desacreditado no esporte do seu país.

Além da falta de apoio, patrocínio e crença, as jogadoras da Confederação Brasileira de Futebol precisam conviver com os inúmeros preconceitos que rondam o futebol feminino na “província” que chamamos de Brasil. Tal subdesenvolvimento cultural sugere os atrasos ainda sofridos por esta nação; países como a Alemanha, Estados Unidos e Argentina, instruídos de forma a desmistificar as barreiras da diversidade, já possuem competições voltadas ao público GLBTS (gays, lésbicas, bissexuais, transgêneros e simpatizantes) livres de repressões ou censuras midiáticas ou culturais. Em 2007 a Federação Internacional de Futebol (Fifa) apoiou o Campeonato Mundial de Futebol Gay e Lésbico realizado em Buenos Aires, na Argentina. A cidade foi escolhida por ser considerada a cidade mais gay-friendly (freqüentada pelo público gay e simpatizante) da América Latina, a primeira a legalizar uniões entre pessoas do mesmo sexo. O Brasil não participou do evento. De acordo com Cláudio Nascimento, da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Travestis e Transexuais (ABGLT), as entidades que representam o futebol no País sequer cogitaram a possibilidade de escalar uma seleção para o campeonato. O único time brasileiro formado por jogadores gays, o Roza Futebol Clube, do Rio de Janeiro, foi extinto há pouco tempo, no ano passado, por falta de patrocínio e verba. A morte do presidente do clube, Raimundo Pereira, o maior incentivador do grupo, fez o Roza perder força. Sem dinheiro, o uniforme do time sumiu e, com ele, os convites para os jogos. O time ainda seguiu se reunindo semanalmente e organizando jogos, inclusive, entre gays e heteros; mas aos poucos os encontros reduziram-se a uma vez por mês. A separação e os desencontros foram inevitáveis.

Com o intuito de fortalecer a Copa do Mundo Gay, criou-se há aproximadamente três décadas a Associação Internacional de Futebol Gay e Lésbico (IGLFA, na sigla em inglês), fundada para ser um braço representativo do segmento no esporte. O intuito da organização é aliar a prática esportiva à bandeira da diversidade e quebrar paradigmas sociais. Para participar é preciso ter mais de 18 anos e não há necessidade de comprovação sobre orientação sexual. Há autorização para mulheres jogarem em times masculinos, mas o inverso não é permitido.
Segundo Tomás Gómez, da IGLFA, pouca gente entende "o espírito e o entusiasmo de protagonizar um evento que pode ser tão competitivo quanto divertido". Para ele a homofobia existe em todos os esportes: “ser gay não interfere na prática de qualquer atividade esportiva. Ser gay é uma identidade sexual e não uma limitação”.

Para o treinador do time de futebol feminino do Avaí, Diogo Fernandes da Rosa Otacílio, a falta de competições é a maior dificuldade dos times femininos do estado. “Não tendo campeonatos a disputar, não haverá investidores e muito menos divulgação”, explica ele. Em Santa Catarina, aconteceu recentemente a segunda edição do campeonato estadual feminino. A adesão dos outros municípios é tão escassa que no primeiro ano a competição desportiva contou com a participação de apenas cinco times em todo o estado. “Os homens ganham dinheiro para treinar diariamente, e as mulheres, na maioria dos clubes, trabalham durante o dia e treinam à noite pelo simples prazer do esporte”, conta Daiana Kieling (29), atacante reserva do time feminino do Avaí Esporte Clube. Além da falta de espaço e presteza na organização de atividades que envolvam o futebol feminino em Santa Catarina e Florianópolis “o problema é que, além do desânimo que assola as jogadoras por causa do preconceito, há sempre aquelas promessas de que vai haver incentivo, que a CBF vai ajudar, e nada acontece”, desabafa Fernanda Cristina da Rosa Silva (22), goleira do time feminino do Avaí. “Na verdade, a CBF não está nem aí pra seleção feminina, porque ela não dá dinheiro como o time masculino”, completa.

“As mulheres sofrem menos represálias quando assumem a homossexualidade no futebol”, afirma João Carlos Balduíno, o “Badu”, ex-jogador do Avaí, atual comentarista esportivo da Rádio Guarujá; e completa “os homens quando assumem a postura gay são instantaneamente dizimados do clube e posteriormente do esporte”. Não há algo declarado quanto ao preconceito, explica ele, mas o esporte futebol, o espetáculo da bola rolando no campo, ainda é dominado por uma organização predominantemente machista.

Segundo a psicóloga e mestranda em comportamento humano pela Universidade de São Paulo (USP), Luciana Sales, a mulher é duplamente analisada quando decide defender a vontade de jogar futebol. Primeiramente por ser mulher em uma sociedade machista, cultural e historicamente patriarcal e, sob outra ótica, porque o fato de ver uma mulher de camiseta, short e chuteiras ao competir com força, presteza e rapidez foge do conceito feminino e frágil criado para a figura da mulher nos últimos cem anos.

“Na maioria das vezes não há discriminação quanto à possível homossexualidade da jogadora. Em uma sociedade moderna, poucos se importam realmente com a vida pessoal da atleta fora dos gramados”, define a psicóloga. “O grande estigma carregado pelo futebol feminino é o pré-conceito (conceito formado antecipadamente, sem prévio conhecimento do indivíduo ou do objeto) com as roupas pouco atraentes utilizadas pelas jogadoras e a escolha pelo futebol. Não há um preconceito declarado, de ordem sexual, o que existe é uma associação do inconsciente da masculinidade arraigada ao esporte futebol”, conclui.

A atacante Daiana afirma já ter sofrido represália da família quando decidiu ingressar no futebol amador. “Meu pai nunca gostou muito que eu jogasse futebol”, confirma a jogadora que apesar da tentativa da família de fazê-la voltar a praticar vôlei, esporte que praticou durante quatro anos, optou pelo futebol. “Acredito que o preconceito ainda ronde o futebol feminino pelo fato de algumas meninas perderem a feminilidade”, opina a atleta. Segundo ela, o Brasil ainda deve levar alguns anos para evoluir nesse sentido comportamental e que indiferentemente da opção sexual, o país pode ter as melhores jogadoras do mundo.

Para o comentarista esportivo e ex-técnico de diversos times brasileiros Rui Guimarães, o grande responsável pela ligação do futebol feminino ao lesbianismo dá-se pela postura adotada por algumas figuras da modalidade pelo mundo. “A masculinidade retratada nos cabelos, nas roupas e até na fala de jogadoras de futebol que se dizem resolvidamente heterossexuais denigrem a imagem do homossexualismo”. Na concepção do comentarista, o “travestimento” implantado por algumas atletas é desnecessário e acaba se tornando aliado à criação de rótulos que geram repulsa quando se fala de homossexualidade.

Em uma pesquisa realizada em abril de 2006, pelo Professor Jorge Dorfman, do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, foi apontado que o preconceito é a principal causa de problemas emocionais em jogadoras de futebol. No estudo, fruto da defesa de seu doutorado, o professor analisou 33 atletas que disputavam o Campeonato Paulista de Futebol – algumas delas integrantes da equipe que participou dos Jogos Olímpicos de Atenas. Entre as atletas mais novas, que tinham entre 16 e 21 anos, mais da metade (57,14%) afirmaram que o maior causador do estresse no futebol era o preconceito. Entre as entrevistadas dos 22 aos 27 anos, a porcentagem diminui, mas ainda é relevante, 50% delas confirma sofrer esporadicamente algum tipo de preconceito sexual.

Apesar da aliança dourada na mão esquerda, que permanece no dedo também nos dias de jogos, Karla Vieira Amorim (30), lateral esquerdo do Avaí, diz que imagina que as pessoas realmente devem comentar a respeito da vida pessoal das jogadoras fora de campo. “Essa é uma atitude imatura, de pessoas que se sentem no direito de invadir a vida alheia. Acima de qualquer opção que uma mulher jogadora de futebol possa ter, o que importa é o papel dela dentro do esporte, representando com garra o seu time”, cita Karla. “Sou uma mãe de família, com marido e filho. Considero minha família um exemplo a ser seguido; e não me sinto menos mulher ou menos mãe por sair do trabalho e ir treinar”, explica a atleta que apesar de não poder ter participado do Estadual este ano, pois estava se recuperando da cesária da filha Laura, voltou a treinar quando a pequena estava com dois meses.

A questão da discriminação sobre as jogadoras que aparentam ser homossexuais também foi estudada por Dorfman e citada pelo site Cidade do Futebol do Portal UOL de entretenimento. “Existe dentro do esporte uma ‘polícia’ do gênero”, explica o autor da pesquisa. “Ocorre uma forte normatização do comportamento das mulheres, que se verifica, por exemplo, no preconceito com aquelas que aparentam mais fortemente a homossexualidade”. Assim como a psicóloga Luciana Sales, o professor defende a idéia de que a aparência física tem ligação direta com os conceitos criados pela mente de quem observa.

Para o treinador Diogo, o preconceito aparece quando a mulher demonstra qualquer interesse por este esporte. “Se já não parte de casa, elas ouvem de amigos ou conhecidos que futebol é um esporte para homens”, afirma. “Depois vem o pior dos preconceitos, o de ordem sexual, no qual todas as mulheres que jogam são taxadas de ‘sapatão’”. Diogo acredita que com mais atenção e divulgação do trabalho feito com seriedade pela Seleção Brasileira Feminina, haja alguma contribuição para a diminuição do preconceito, tanto racial quanto sexual.

De forma inusitada e contundente, o Presidente da FIFA, Joseph Blatter, em entrevista ao jornal inglês The Times, desmistificou o machismo existente no esporte bretão e afirmou que existem homossexuais no futebol. O mais importante cartola do futebol fez um apelo aos jogadores homossexuais para que assumam a sua orientação sexual. As declarações polemizaram a crítica machista do esporte, e colunistas pelo Brasil arriscaram escrever em seus periódicos que a sugestão do mestre da FIFA seria apenas uma forma amistosa e diplomática de demonstrar o lado democrático do esporte no Brasil e no mundo. Democracia questionável, pois quem detém os poderes do futebol no Brasil e no mundo continuam sendo os homens.

Por Carol Gonzaga

[ ... ]

18 de out. de 2009

Pagode Pink já é sucesso todos os domingos no Manezinho Bar

O Domingo foi demais com o Grupo Entre Elas. Além de muita gente bonita e uma tarde agradável, as meninas receberam como convidados os integrantes do grupo Incendeia. A mistura prometeu e pelo que eu já fiquei sabendo vai rolar ainda algumas parcerias entre os Grupo Entre Elas e o Grupo Incendeia.

No próximo domingo, dia 25, será comemorado no Pagode Pink os 3 anos do Grupo. E com certeza a história se repete: muita gente bonita e boa música no melhor pagode de Floripa domingo – Manezinho Bar com o Pagode Pink já é sucesso.

Para lista bônus no próximo domingo, mande um e-mail para contato@grupoentreelas.com.br, A lista é válida somente até às 18:30.

Nos encontraremos então no Pagode Pink do bar o Manezinho no dia 25.

Antes disso, para conhecer melhor a festa, confira aqui as fotos do último domingo dia 18.

[ ... ]

17 de out. de 2009

Conheça os significados da bandeira do arco-íris


A bandeira do arco-íris, como é conhecida a bandeira GLS, foi criada em 1978 pelo americano Gilbert Baker, com o intuito de representar a Parada de São Francisco daquele ano. Produzida com mais 30 voluntários, a bandeira foi tingida com 8 cores: rocha-choque, vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, roxo,e violeta.

Mais tarde, com a intenção de diminuir a largura e também por problemas de produção foram retiradas o rocha-choque e roxo, ficando assim somente 6 cores E você sabe qual o significado das cores da bandeira? O Blogay Floripa tira suas dúvidas.

Vermelho para o fogo;
Laranja para a cura;
Amarelo para o sol;
Verde para a natureza;
Turquesa para as artes;
Violeta para o espírito;

Rapidamente a bandeira ficou conhecida em todo o mundo mesmo com a pequena alteração. A partir daí ela tornou-se o símbolo da comunidade gay e hoje acompanha o público em todas as suas manifestações.

Foto: Fernanda Martinelli

[ ... ]

16 de out. de 2009

Agenda G: Confira os principais eventos de Floripa e Região

Final de semana ta só começando e o Blogay Floripa já está antenado na agenda G de Floripa e região. Acompanhe aqui agenda completa das principais casas noturnas da cidade.

Dj´s residentes da casa – Badu Porto e Allan Abdalla

Especial Dance Floor
Dj´s residentes da casa – Andreson Negão e Jean Carlo +
Dj residente do Jivago/Fpolis – Rodrigo Patrício

Vogue Strippers (mulheres e homens)
Dj residente da casa – André HQ
Hostess Selma Light


Todo domingo o melhor pagode da cidade é no Manezinho Bar com as meninas do Grupo Entre Elas. O melhor do pagode e samba de roda, com a presença do melhor público nas tardes de domingo. Boa música com um público bonito é no Manezinho Bar sob o comando das meninas do Grupo Entre Elas. Neste domingo (18) o Blogay Floripa estará fazendo a cobertura deste evento e trás para vocês na segunda.

Bom final de semana a todos e aproveitem com moderação.
[ ... ]

15 de out. de 2009

Floripa: A nova capital gay do Brasil

Florianópolis aos poucos se firma como reduto dos Gays e Lésbicas. Em 2012 a capital catarinense vai receber a convenção anual da Associação Internacional de Viagens para gays e lésbicas (IGLTA), considerado o maior evento de Turismo gay do mundo. São previstos aproximadamente 500 congressistas sendo 70% estrangeiros.Floripa estava disputando a vaga com Berlim, Madri e Tel Aviv e desbancou a concorrência.

A capital vem desde o ano passada se profissionalizando no ramo do turismo, que desembarcam em Florianópolis para os feriados nacionais, para a Parada da Diversidade de Floripa e também para as festas de final de ano, além do carnaval que mobiliza o maior número de turista depois do Natal e Reveillon.

O ano passado, o Ministério do Turismo em parceria com a Associação Brasileira de Turismo GLS (Abrat GLS) treinou e qualificou profissionais do turismo em Florianópolis, São Paulo, Salvador e Rio de Janeiro para receber o turista classificado como LGBT.

Veja o que dizem outros sites na internet sobre Florianópolis como capital do reduto gay

[ ... ]

14 de out. de 2009

Entrevista: Marcelo Garcia "Não foi fácil criar uma identidade e um orgulho em ser gay"

Quem disse que os homossexuais não têm espaço no poder público? Nosso entrevistado da semana fez história na Prefeitura Municipal do Rio Janeiro e ocupou o cargo de Secretário Municipal de Assistência Social.

Marcelo Garcia nasceu em Niterói, no Rio de Janeiro. Formou-se em Assistência Social na Universidade Federal Fluminense em 1993. Desenvolveu vários projetos na área social nas favelas do Rio Janeiro. Foi eleito Presidente do Conselho Municipal de Assistência Social por dois mandatos.

Começou na gestão governamental em 1999 como Chefe de Gabinete da Secretaria de Estado da Assistência Social. Já em 2000 foi eleito Secretário Nacional de Assistência Social. Foi em 2003 que Marcelo assumiu a gestão da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, onde desenvolveu a implantação do Sistema Único da Assistência Social (SUAS) no município do Rio de Janeiro.

Homossexual assumido Marcelo Sempre atuou na militância social, principalmente na defesa das liberdades individuais dos gays e na defesa do direito à vida das pessoas que vivem com o vírus HIV da Aids.

Confira na intera a entrevista com Marcelo Garcia

Quem é Marcelo Garcia?

Uma cara que tá fazendo 40 anos em novembro. Que já experimentou um pouco de tudo. Gostou de muita coisa e se arrepende de outras tantas. Um cara que segue a vida de certa forma achando que a solidão não pode ser superada apenas por uma boa compania.

Por ser homossexual, como foi atuar na gestão pública?

Ocupo cargos públicos desde 1998. Tinha 29 anos quando fui trabalhar no Governo Federal. Fui Secretário Nacional de Assistência Social e depois Secretário Municipal no Rio de Janeiro. Nunca escondi que fosse gay. Nunca criei um personagem assexuado. Em toda minha carreira sempre deixei bastante transparente minha orientação sexual mas ela nada tinha que a ver com a minha atuação profissional.

O fato de ser gay assumido atrapalhou de alguma forma a sua gestão?

Não atrapalhou. Nunca ocupei uma função por ser gay. O Fato de ser gay como disse nada tem que a ver com o meu trabalho mas é verdade que é preciso ser bem mais competente para que o preconceito não apareça. Acho que sempre fui respeitado pois era muito bom no que fazia caso não fosse talvez as pessoas pudessem usar da minha orientação sexual para justificar os "fracassos "que não vieram.

Como secretário de Assistência Social desenvolveu algum projeto em prol dos GLBT?

Na Prefeitura do Rio fizemos muitas coisas. Criamos o Projeto DAMAS para Travestis e Trangêneros, o Comitê de Iguadade e Diversidade, a campanha Rio Orgulho, o Disk Solidão Gay, criamos uma legislação super atual e fizemos um amplo projeto de garantia de Direitos. No Rio pude perceber o quanto podemos de fato fazer para que as pessoas possam de fato terem direitos.

Como o senhor analisa o preconceito sofrido pelo público GLBT?

Melhorou? Sim. Mas ainda não podemos ficar de mãos dadas nas ruas, beijar no restaurante. Ainda somos tratados como solteiros no trabalho. Na TV não se teve até o hoje o famoso beijo gay por exemplo. Acho que hoje os gays são "aceitos " desde que não apareçam em público.
Eu não gosto da idéia do amor clandestino e é isso que a sociedade quer nos dar. Apenas a possibilidade da clandestinidade sem repressão. É pouco. Muito pouco.

 Já sofreu algum tipo de preconceito?

Todos os dias da minha vida desde de que sou criança de certa forma o preconceito se mostrou para mim num riso, num deboche, nun "desafio ". Não foi fácil criar uma identidade e um orgulho em ser gay pois o tempo todo me diziam o quanto isto era errado.
Contei esta história no leu livro "E ninguém tinha nada com isso.... " em que narro meus medos de ser gay já que este era um assunto em que fui solitário muitos anos da minha vida.

O que deveria ser feito para acabar ou amenizar o preconceito?

A Criminalização da Homofobia seria um passo importante. E a legislação deveria ser garantidora de direitos iguais. Nós gays não queremos nem mais e nem menos do que os heterosexuais. Queremos direitos iguais.

Está desempenhando algum projeto para o público?

Neste momento eu escrevo em Blogs, respondo emails, preparo o segundo livro. Queria ter mais tempo para me dedicar a construção dos direitos dos gays. Temos muito a caminhar.

 O que é o Stonewall Brasil?

É um site www.stonewallbrasil.com em queremos contar a história do movimento gay no Brasil. Este ano fizemos 40 anos de Movimento Gay no Mundo e 30 de Movimento Gay no Brasil. Foram datas que passaram em Branco. Para chegarmos até aqui teve muita luta e muita militancia. Lutas e militancias que estão esquecidas.
O Site nasceu para comemorar os 40 anos do Levante de Stonewall em Nova York em 1969.

Qual a importância desse projeto para o público GLBT no Brasil?

Garantir a memória de quem lutou e de quem quis fazer um mundo melhor. O Projeto precisa crescer. Mas é inacreditável como a memória do movimento gay tem pouca documentação e poucos registros. Muita gente já morreu. Temos muito a lembrar e muito que contar. Temos que nos orgulhar de quem com todas as dificuldades disseram que um dia o preconceito poderia acabar.

Deixe um recadinho para Blogay Floripa.

Olha eu deixo com vcs uma frase da Clarice Lispector: "Liberdade é pouco. O que eu quero ainda não tem nome.

No site do Marcelo é possível ler ainda vários artigos e entrevistas.

Acesse também o Stonewall Brasil

O Blogay Floripa agradece ao Marcelo Garcia por toda atenção e pela grande entrevista

Valeu Marcelo!!

Foto: Divulgação (site)
[ ... ]

13 de out. de 2009

Artigo: Sou heterossexual sim, e daí?

Por Fernanda Martinelli - Muitas vezes eu sou perguntada sobre a escolha de abordar este tema, em prol aos homossexuais, mesmo sendo heterossexual. Surpreendida eu respondo que é uma questão de luta, isso mesmo, lutar e defender os homossexuais como se fosse uma, sem preconceito nenhum. Talvez é isso que esteja faltando no mundo, grupo de etnias, sexos e raças distintas se unirem e juntos defender as causas sociais que os atingem.

Ainda é muito comum ver um homossexual sendo agredido na rua e mais comum ainda é ver a discriminação que é transparente. Isso me espanta, saber que mesmo no século XXI onde as pessoas têm estudos, ainda existe o preconceito e a discriminação, que não é somente com homossexuais mas sim com negros e pobres.

Hoje, o presidente da maior potência do mundo é negro, além dele, outros tantos cargos políticos também são ocupados por negros. E com os homossexuais não é diferente, hoje no Brasil existem cerca de 17 mil gays assumidos, desses, milhares e milhares construíram uma história e hoje tem um emprego e uma vida estabilizada. E em Florianópolis a história se repete, hoje nesta capital nós já temos um representante gay na Câmara Municipal. O vereador Tiago Silva, por exemplo, é o primeiro vereador a defender e lutar a favor da causa gay e contra a homofobia, mas que já conquistou seu espaço.

Está mais do que provado que os homossexuais, assim como os negros, têm total capacidade de estar à frente de um cargo político ou de qualquer outra coisa. De que importa a opção sexual ou a cor?

Portanto escolhi este tema para tentar viver um pouco dessa situação de discriminação e tentar transmitir o meu olhar para as pessoas que têm preconceito. Esse tipo de atitude já era, cada vez mais eles nos provam sua capacidade e principalmente seu poder de igualdade diante de nós.
[ ... ]

12 de out. de 2009

LipStick Disco Candy: A melhor festa de Floripa

A quarta edição da festa LipStick, que aconteceu no último sábado (10) lotou a o Mix Café no centro de Floripa. Com muita gente bonita o público feminino compareceu em peso e curtiu o melhor da música eletrônica ao som dos dj´s Marjoric e André HQ residente da casa. Ao tocar a busina o palco superior recebia as meninas para shows de strippers.

Aproveitando a semana da criança, era possível também degustar pirulitos, balinhas, chicletes, chocolates e vários brinquedinhos para mexer com a imaginação das meninas.

O Blogay parabeniza as organizadoras dessa grande festa que já entrou para o calendário das melhoras festas G de Floripa.

Clique aqui e confira as fotos da LipStick Disco Candy. Confira também todas as novidades no Blog da LipStick.

Foto: Fernanda Martinelli

[ ... ]

9 de out. de 2009

Agenda G: Final de Semana para curtir como criança

Chegou o final de semana e você ainda não sabe aonde vai? O Blogay Floripa trás a agenda completa de Floripa e Região, pra quem gosta de curtir uma boa balada.
Hoje ainda é sexta feira, o final de semana vai ser prolongado e a Agenda G de Floripa só tem festa boa por ai.




Começando por sexta-feira, a nova e conceituada casa GLS de Palhoça, Gloss Club, trás para seus freqüentadores a festa “CIRCUS” pra ninguém botar defeito. Mande seu nome para a lista VIP para o e-mail glossclub2009@gmail.com ou então entre o no Orkut Gloss Club. A casa abre suas portas às 23:00.



Sábado todos os caminhos levam à casa mix mais antiga de Floripa. Amanhã é dia de LipStick Disco Candy, as meninas organizadoras estão a mil para a festa que já é sucesso no Mix Café. A LipStick é uma festa direcionada para o público feminino organizada pelas incansáveis amigas Mary, Rose e Dedy. Todas as edições são apresentadas novas atrações e surpresas, e esta edição não podia ser diferente, ao tocar a buzina fique atenta à surpresas! A casa abre suas portas a partir das 23h. O Blogay Floripa estará presente fazendo a cobertura completa pra vocês e segunda feira trás todos os detalhes, fofocas e novidades da festa na coluna G de Michelle Martinelli.





Aproveitando o feriado, a Concorde Club trás às pistas a famosa festa Dance Floor com uma novidade: Double Drink, até às 2 horas da manha peça uma cerveja e ganhe outra. Além da grande novidade a casa será comandada pelo dj Charles Medeiros e ainda pelos dj´s residentes da casa Anderson Negão e Jean Carlo. Mande seu nome para a lista desconto no site da Concorde Club.




Segunda-feira é dia de descansar e se preparar para a semana que estará apenas começando.

Bom final de semana a todos e aproveitem com moderação.

[ ... ]

Dica de Filme: Assunto de Meninas


Minha dica de hoje é somente para as meninas que gostam de um bom filme. Assunto de Meninas me surpreendeu com a forma com quem foi escrito. O filme envolve sentimentos, preconceitos, saudades e momentos vividos na adolescência.

Mary Bradford, apelidada carinhosamente por Mouse, é uma adolescente tímida e sensível. Após a morte de sua mãe, a garota foi mandada pelo seu pai e madrasta para um internato feminino. Assustada porém ansiosa Mouse chega ao colégio Perkins Girls e é recebida por suas colegas de quarto Paulie e Tory. Os dias vão se tornando aprendizado para Mouse, a troca de vivências, a morte de sua mãe, e a relação homossexual das meninas.

Essa confusa relação não é explícita para todas do internato, pois a irmã de Tory também estuda no colégio Perkins. Desconfiada da atitude de sua irmã, a menina decide acabar com a relação homossexual com Paulie, com medo da reação de sua família.

Confidente deste relacionamento Mouse passa por situações constrangedoras com suas novas amizades. Tentando ajudar Paulie, as duas se tornam grandes amigas. Já Tory decide namorar com um garoto que mora perto do colégio, com medo do preconceito que enfrentaria com seus familiares.

O assunto mais abordado no filme com certeza é o preconceito. Na verdade é uma confusão de sentimentos por serem adolescentes, estarem em um colégio interno e principalmente o medo da relação homossexual. Esse preconceito surge das próprias garotas, que por serem imaturas, não suportam e temem esse envolvimento.

O tema é bem real, e vivido diariamente por homossexuais acredito que no mundo todo. O receio em se assumir e não somente isso mas também o que vão passar e enfrentar dentro e fora de casa. Uma ótima dica para as meninas que sofrem esse tipo de preconceito.

Baixe aqui o filme Assunto de Meninas Dublado, Vale a pena assistir.

Leia aqui o artigo sobre o filme da revista Lado A


[ ... ]

7 de out. de 2009

Artigo: Adoção por Homossexuais

Por Marcelo Garcia - A adoção no Brasil é assunto não resolvido. Os abrigos estão cheios e não podemos aceitar que as pessoas sejam proibidas de adotar por serem homossexuais. O preconceito atrapalha quem quer ser adotado. E fere de morte as esperanças e os sonhos de brasileirinhos terem uma família. Precisamos aumentar o números de pessoas que querem adotar.

A adoção por gays deve ser vista como um avanço especial. Homens que amam homens e mulherem que
amam mulheres e que decidem estar juntos e ter uma vida partilhada chegam a um momento que desejam ter filhos. Não são poucos os gays que querem que a família cresça, e a adoção é o caminho natural.

Impedir que eles adotem é impedir que crianças sozinhas passem a ter pais, mães, avós, tios e uma família. Os “donos” de preconceitos defendem que é melhor uma criança ficar num abrigo com um casal gay?

No mínimo, eles nunca entraram num abrigo e viram a dor da solidão e do abandono em cada olhar infantil que tem o sonho, às vezes distante, de ter uma família. E qual é o problema de, em vez de umapai e uma mãe, serem dois pais ou duas mães? O sentido da família é o mesmo. O preconceito contra gays já é atraso; usá-lo para que crianças deixem de ter uma família é crueldade.

Eu sou gay, tenho 40 anos e sigo a vida sozinho, mas, se tivesse um companheiro, tenho a certeza de que uma ou mais crianças poderiam ter dois grandes pais e uma família especial e conviver com seus primos, tios e, sobretudo, ganharem uma história especial. Até porque, como diz João Falcão, o que a gente precisa na vida é uma história para contar. Que história vamos deixar que nossas crianças contem por causa de tolos preconceitos?
[ ... ]

2 de out. de 2009

Agenda G: A sexta feira está apenas começando para Floripa e Região




A casa que já é sucesso na grande Florianópolis abre suas portas nesta sexta feira com seus Dj´s residentes Badu Porto de Allan Abdalla além de convidados pra lá de especiais. A Gloss Club localizada em Palhoça reúne um público fiel, todas as sextas feiras, com a festa n´Beats. A casa abre também todas as quartas e quintas-feiras, com um delicioso happy hour a partir das 18h. Para quem quer curtir uma animada festa hoje a noite, mande seus nomes para a lista vip na página do Orkut da Gloss Club.







Sábado é dia da famosa festa Dance Floor na Concorde Club. A conceituada casa no centro de Florianópolis, traz nesta sábado, dia 03, seus Dj´s residentes Anderson Negão e Jean Carlo, além de hits da Black Music na pista 2. No site da concorde é possível mandar os nomes para a lista vip, os ingressos neste caso custam R$23. Na hora os ingressos custam R$25, e na bilheteria do club antecipado R$20. Vale a pena conferir.








Para terminar o final de semana em grande estilo, a casa Mix mais antiga de Floripa abre duas portas para a festa Pocket Shows. O Dj André HQ comanda a festa com a presença da hostess Selma Light. Ingressos até a 1h na bilheteria do Mix Café R$10.



Bom final de Semana e aproveitem com moderação.
[ ... ]

Coluna G : Vem aí a festa mais esperada do mês de outubro - LIPSTICK DISCO CANDY


Vem aí, mais uma edição da festa mais azarada pelo seu público G, a famosa Lipstick.

Pra quem ainda não ouviu falar, a Lipstick é uma festa direcionada para o público feminino realizada sempre na casa GLS mais antiga de Floripa o Mix Café, com 100% de pura diversão.

As amigas Mari, Rose e Dedy organizadoras desse evento, estão conseguindo fazer com que seu público alvo saia cada vez mais satisfeitas de cada evento realizado. A Festa é realizada uma vez por mês e sempre consegue alcançar seu objetivo que é de lotar a casa. A próxima edição LIPSTICK DISCO CANDY, vai contar muitas surpresa.

O Blogay Floripa não poderia deixar de prestigiar essa grande festa, e vai continuae com certeza dando seu apoio neste evento, para essas três amigas que cada vez mais vem se desempenhando para trazer novidades para todos que curtem uma boa festa num ambiente climatizado e com decorações de alto nível.

A festa acontecerá dia 10 de Outubro, sábado, às 23h. Os Ingressos antecipados, são vendidos somente para o público feminino por apenas R$10,00. Os meninos que quiserem participar, os ingressos serão vendidos na bilheteria da casa, no dia do evento por R$50,00 (preço único).

Ao tocar a buzina fique atenta à surpresas!

Para ficar sabendo mais dessa festa que ja tomou conta de Floripa, acessem o Orkut da LipStick
Continuem acessando também o Blogay Floripa no orkut com muitas novidades:

Aguardem, mais surpresas que virão por ai....

Beijos e Arrasaaaaaa...

By MiHh Martinelli

[ ... ]