8 de set. de 2009

Artigo: Parada da Idependência

Por Adriano Zanotto - Nosso espírito cívico prepara-se para as comemorações de mais um aniversário da Declaração da Independência do Brasil. De fato, o 7 de setembro nos remete às margens do Ipiranga, onde Dom Pedro I arrancou as fitas com as cores de Portugal da aba de seu chapéu e rompeu com a submissão de nosso país a uma outra nação. Iniciamos, naquela ocasião, a caminhada na construção de uma nação independente. A independência é um caminhar constante e depende não mais de Dom Pedro I, mas de todos nós.

Muitos antecederam, e muitos se seguiram a Dom Pedro na defesa da nossa independência. Apenas para exemplificar, cito o saudoso Ulysses Guimarães, um exemplo de dedicação ao Brasil e a sua população. A independência de uma nação é conquistada a cada dia, por um povo forte e unido, lutando contra os inimigos da pátria, externos ou internos, estes exigindo batalhas mais frequentes. Conquista-se a liberdade lutando contra as injustiças, a corrupção que corrói as estruturas das instituições e o preconceito que divide concidadãos.

Conquista-se a liberdade com amor e respeito, instrumentos essenciais para a constituição de uma fraternidade, unida à defesa da soberania.
Por isso, deve-se enaltecer a realização de mais uma Parada da Diversidade, na Capital, justamente na Semana da Pátria. O evento transformou-se numa parada cívica, unindo famílias e enfrentando preconceitos, buscando na alegria uma fonte de união, independente de idade, sexo, cor, profissão ou condição econômica. E nessa união do povo assenta-se a base da soberania e, por consequência, da independência do Brasil.

Contra a corrupção e a corrosão nas instituições, bases do Estado, a resposta está na escolha consciente nas eleições.

Façamos do voto também um ato de amor e respeito para com a nossa pátria. A independência não é apenas uma festa, nem se resume a uma data

Adriano Zanotto
Presidente do PMDB Municipal de Florianópolis

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