A quarta edição da Parada da Diversidade de Florianópolis, marcada para o dia 6 de setembro, véspera do feriado da Independência, deve atrair cerca de 60 mil pessoas de várias cidades do Brasil. Para avaliar o potencial do mercado GLS no município, a Associação de Empreendedores GLBTS (Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros) de Santa Catarina, promotora do evento, vai pesquisar hábitos de consumo dos turistas participantes da programação na avenida Beira-mar Norte.
O objetivo do censo, segundo o presidente de honra da AEGLBTS, vereador Tiago Silva (PPS), é fazer o acompanhamento anual do crescimento do evento e avaliar sua contribuição como indutor de turismo para Florianópolis. “Está comprovado que o consumidor homossexual gasta o dobro que o heterossexual. A pesquisa pretende mostrar que o mercado GLS é uma boa oportunidade de negócio”, afirma.Para Tiago Silva o mercado voltado para esse público é ainda pouco explorado, principalmente pelo preconceito em relação aos homossexuais e pela falta de informação por parte dos empresários, que desconhecem o potencial do setor.
Cita o exemplo da Parada do Orgulho GLBT de São Paulo, que hoje é considerada a maior do mundo e que atualmente representa, segundo os organizadores do evento, um incremento de R$ 189 milhões para a economia do município apenas num final de semana. “A primeira Parada de São Paulo reuniu 2 mil pessoas. Hoje ela é o segundo maior evento em arrecadação na capital paulista, perdendo apenas para a Fórmula1”, justifica o vereador e militante do movimento GLBT.
Entre e confira na íntegra o Blog do jornalista Marcelo Tolentino
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